O que faz de alguém um campeão? A herança genética, o treinamento ou os artifícios da ciência e da nutrição esportiva?
Uma análise destes fatores seria uma forma adequada de melhor entender como os campeões se diferem dos apenas “esforçados”.
O corpo humano é uma máquina produtora de energia mecânica, caracterizada pelo trabalho físico, ou seja, pelo movimento.
Para produzir movimento nosso aparelho locomotor utiliza a energia disponível a partir da mobilização de vários órgãos e sistemas.
Melhorar o condicionamento físico de um indivíduo significa principalmente melhorar sua potência energética. Esta potência energética é razão direta dos sistemas fisiológicos que se adaptam às diferentes solicitações, adquirindo benefícios específicos da prática regular das diferentes modalidades.
O desempenho esportivo resulta, portanto da capacidade de melhorar tal potência energética. Os fatores responsáveis por este efeito podem ser subdivididos em 3 grupos: Influência Genética Influência do Treinamento Agentes Ergogênicos
Genética
Costuma-se dizer que um campeão já nasce feito. Também é comum no meio científico afirmar: Quem pretende ser um campeão olímpico deve escolher muito bem seus pais.
Por trás destas considerações às vezes um pouco “exageradas” existe a certeza da ciência de que a influência genética é absolutamente determinante no desempenho esportivo.
Por mais que se possa investir em um atleta visando o alto rendimento, se ele não tiver uma herança genética favorável, o resultado nunca será compatível com o de um campeão.
Nesse contexto torna-se hoje um assunto polêmico e efervescente a idéia de que a ciência possa interferir, ou talvez já esteja até interferindo, através da engenharia genética em fazer “clones” de campeões.
Talvez até se possa imaginar a possibilidade de manipular genes favoráveis às habilidades esportivas específicas, concebendo geneticamente, um verdadeiro “atleta ideal”. Este assunto chega a ser assustador e na sua eventual viabilização no futuro, podemos considerar que a competição estará saindo das pistas ou dos campos para ter lugar nos laboratórios.
Treinamento
Os métodos de treinamento esportivo tiveram enorme desenvolvimento nas últimas décadas. O processo, que no início era uma experiência absolutamente empírica, tornou-se progressivamente o produto do conhecimento científico acumulado.
As técnicas de avaliação física evoluíram sensivelmente, fornecendo aos preparadores físicos e treinadores um diagnóstico preciso da aptidão física do atleta permitindo a elaboração de programas de treinamento “sob medida” para as necessidades individuais.
Certamente no futuro, com a evolução cada vez mais rápida da ciência, este diagnóstico será cada vez mais preciso. As técnicas de diagnóstico por imagem, com a evolução dos métodos de ressonância magnética permitirão “visualizar” músculos e órgãos “por dentro” investigando de forma não invasiva os efeitos do treinamento e principalmente permitindo detectar o potencial físico do atleta de forma cada vez mais precisa e segura.
No futuro o atleta será uma máquina energética mais potente? Conseguiremos à custa do treinamento produzir os super-atletas?
Diante da evolução vista nos últimos anos podemos imaginar que já estamos próximos do limite do potencial energético do atleta moderno. No entanto, as diferenças entre o vencedor e o derrotado serão cada vez menores, enfatizando o resultado dos pequenos progressos que ainda virão.
Agentes Ergogênicos
Um dos grandes responsáveis pela melhora da performance humana do ponto de vista energético foi o advento dos chamados agentes ergogênicos. Literalmente falando o termo significa “produção de trabalho”, ou seja, recursos capazes de aumentar a produção de trabalho físico à custa de maior produção de energia.
Os agentes ergogênicos podem ser sub-divididos em 3 grupos: Fisiológicos, Nutricionais e Farmacológicos.
Os agentes fisiológicos e nutricionais são naturais e lícitos, incluindo adaptação à altitude, dietas especiais, suplementos nutricionais, etc. Os agentes ergogênicos farmacológicos são ilícitos e caracterizam o doping. O uso desses recursos é que tornam o futuro nos esportes uma incerteza, na qual voltamos a questionar de onde sairá o vencedor: da pista ou do laboratório.
Colaboração Dra Gerseli Angeli
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