VIDA SEDENTÁRIA E RISCOS PARA A SAUDE

Quando o assunto é saúde e qualidade de vida, é sempre importante a consideração dos chamados fatores de risco, que são frequentemente discutidos em publicações e matérias científicas como também na própria mídia.

Estes fatores de risco compreendem indicadores de saúde que herdamos como características genéticas e outros que modificamos conforme nossos hábitos de vida e influencia do meio ambiente.

Tabagismo, colesterol, estresse, hipertensão, histórico familliar, sobrepeso são alguns desses fatores que sabidamente representam prognóstico ruim para a saúde e longevidade. Entretanto, apesar de saber que alguns desse fatores isoladamente podem representar sérios riscos, existe um fator de risco que cada vez mais tem sua importância ressaltada como um verdadeiro fantasma principalmente para os habitantes dos grandes centros urbanos. Este fator é a vida sedentária que sem dúvida torna-se a causa do agravamento de quase todos os outros fatores de risco.

Quem leva uma vida sedentária agrava o problema de colesterol alto, da hipertensão, do sobrepeso e deteriora a qualidade de vida, abrindo a janela de outros maus hábitos que seriam incompatíveis com uma vida ativa como o próprio tabagismo e hábitos alimentares inadequados.

O que nem sempre conscientizamos é que para não ser sedentário não é preciso ser um “esportista” . A Organização Mundial de Saúde preconiza que para não ser sedentário o indivíduo precisa ser ativo o suficiente para ter um gasto calórico semanal em torno de 2200 Calorias. Isto significa realizar em média 30 minutos diários de atividade física. Vale lembrar que nestes 30 minutos estarão computadas inclusive atividades ocupacionais que envolvam movimento. Andar, subir escadas, realizar atividades domésticas e laborais são exemplos de situações que elevam significativamente nosso metabolismo e contribuem para a contagem diária desta “meta” a ser atingida. Na verdade ninguém precisaria ficar acionando o cronometro cada vez que começar a fazer uma atividade para saber se atingiu este objetivo. Trata-se se adquirir uma consciência de vida ativa. Isto significa simplesmente não se tornar um usuário da chamada “Lei do Menor Esforço”, tornando-se um escravo dos confortos da vida moderna. Se aproveitarmos todas as oportunidades que nossa rotina diária oferece para fazer alguns minutos de movimento certamente teremos grande chance de ter atingido o conceito de vida ativa.

Quando a proposta inclui a prática de atividades físicas formais como andar, correr, pedalar, nadar, ginástica de academia etc que reconhecidamente são atividades de gasto calórico mais vigoroso torna-se muito mais fácil atingir o índice da OMS.

A importância desta vida ativa para a saúde é tão valorizada que a vida sedentária já é considerada o fator de risco mais importante para a incidência de doenças crônico-degenerativas. Alguns fatores de risco certamente podem ter sua importância minimizada se associados à vida ativa. A ciência já admite por exemplo, que é preferível ser um gordinho ativo que um magro sedentário !

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