EXERCÍCIO NÃO PODE SER CHATO

A atividade física tem que fazer parte da nossa rotina de vida. Entretanto, o exercício não pode ser como um remédio amargo que precisamos tomar para não ficar doente. Quando alguém inicia um programa de exercícios e percebe que está fazendo por obrigação, pode ter certeza que brevemente irá interromper a atividade.

Não existe nada mais fácil do que encontrar desculpa para não fazer uma atividade que não gostamos. O desafio é procurar uma modalidade que além de movimentar o corpo e exercitar os músculos também nos traga prazer.

Para atender estas premissas não existe regra. Desde que exista movimento e que a atividade possa ser mantida por pelo menos 30 minutos por sessão, o benefício existe. Vale caminhar, correr, pedalar, dançar, nadar ou encontrar modalidades não tão formais.

Outras alternativas, sempre interessantes do ponto de vista da aderência, são as atividades mais lúdicas, recreativas ou competitivas. Certamente, quem gosta de um determinado esporte tem uma porta de entrada que não deve ser desprezada. Nada melhor do que a chance de praticar uma atividade que represente um estímulo de motivação para sua prática.

Talvez o exemplo mais convincente desta situação seja o do indivíduo que joga seu futebol, basquete, tênis ou qualquer modalidade mesmo que de forma até um pouco esporádica. Certamente quando chega o momento da prática ao invés de uma obrigação o que aparece é a sensação de uma enorme recompensa.

Estes indivíduos deveriam até valorizar a importância que esta atividade tem na sua vida, agregando um programa de condicionamento semanal para melhorar seu desempenho, prevenir lesões e consequentemente aumentar o prazer de praticá-la.

Esta sensação agradável associada à prática de exercícios tem um mediador neuroquímico. Como sabemos uma atividade física agradável libera endorfinas e torna o indivíduo “dependente” do exercício. A memória da sensação agradável da liberação de endorfina é que nos faz ficar esperando ansiosamente o momento de fazer certa atividade.

As academias sempre buscam alternativas para variar as opções de atividades, sempre buscando oferecer aos alunos uma nova alternativa que traga ou resgate o componente de prazer e motivação.

A conclusão é: Exercício não pode ser chato!

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